05/Fev/2020

As exportações brasileiras de soja seguem normais para a China, mesmo com a epidemia de coronavírus naquele país, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). A entidade fez uma consulta às empresas e ninguém reportou nada. Nesse período que deu surto o preço oscilou, mas, no que diz respeito aos embarques, não foi identificado nenhum sinal amarelo, ainda, segundo a Abiove. Maior cliente o agronegócio e da cadeia da soja brasileira, a China importou 9% menos de todos os produtos brasileiros em janeiro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. As exportações brasileiras do complexo soja para todos os destinos recuaram 24%, para 2,517 milhões de toneladas.

Os embarques do grão caíram 27%, de farelo, 14%, e de óleo, 67%, em um movimento que já era observado nos últimos meses, com a retração da demanda chinesa por causa da peste suína africana, e o fato de o país ter voltado a comprar mais volume de soja dos Estados Unidos nos últimos meses do ano. Ainda é difícil fazer uma prospecção de como se comportarão as importações, pelo país asiático, de soja e derivados do processamento da oleaginosa. Outra demanda que se mantém é a da oleaginosa e subprodutos para a produção de proteína animal. O surto de coronavírus na China pode ampliar mais a demanda por carnes, que já subiu recentemente com outro surto, de gripe aviária. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.