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03/Fev/2020

Futuros da soja e do milho têm baixas em janeiro

Os preços das commodities agrícolas caíram em janeiro, mesmo com a assinatura de acordos comerciais importantes, dificultando o financiamento de agricultores que precisam iniciar o plantio das safras deste ano. Os contratos futuros de soja caíram 7% na Bolsa de Chicago (CBOT) desde a primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China, há duas semanas. Na ocasião, os chineses se comprometeram em comprar US$ 36 bilhões em exportações agrícolas americanas em 2020, mas o acordo comercial não incluía um cronograma específico para essas compras, o que trouxe dúvidas aos traders de que a China, de fato, cumpriria com o acordo. Já os futuros de milho caíram mais de 2% nesse período, quando também foi assinado um novo acordo comercial entre os Estados Unidos, Canadá e México - grande comprador de milho americano.

Parte da pressão sobre as cotações agrícolas se deve também ao surto do coronavírus, que pode reduzir a demanda chinesa. A epidemia está reforçando as preocupações de que os recentes acordos comerciais não sejam suficientes para tirar os agricultores de uma crise de seis anos. Os preços mais baixos limitam o acesso de produtores ao financiamento para cobrir custos com sementes e suprimentos. Nos Estados Unidos, a dívida coletiva dos produtores americanos subiu para um recorde de US$ 415 bilhões em 2019, ante US$ 410 bilhões no ano anterior, de acordo com a American Farm Bureau Federation. Em julho de 2019, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), afirmou que disponibilizaria US$ 16 bilhões para ajudar os agricultores. Os pagamentos foram divididos em três parcelas e última, de até US$ 3,5 bilhões, ainda não foi emitida. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.