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30/Jan/2020

Futuros da soja fecham em leve baixa em Chicago

Os futuros de soja reverteram ganhos e fecharam em leve baixa nesta quarta-feira (29/01) na Bolsa de Chicago (CBOT), no sétimo pregão consecutivo de perdas. O avanço do coronavírus na China ainda preocupa o mercado, mas os esforços globais para contê-lo parecem ter aliviado um pouco o sentimento de aversão a risco. Nesta quarta-feira, a Organização Mundial de Saúde elogiou a resposta do governo chinês ao surto. Os preços parecem ter reagido mais ao fortalecimento do dólar ante o real e ao desempenho do óleo de soja. O vencimento março do grão recuou 2,00 cents (0,22%), para US$ 8,93 por bushel. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas do Brasil, principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta uma safra brasileira recorde de 123 milhões de toneladas na atual temporada. Já o óleo de soja chegou a subir 2% durante a sessão, depois reverteu ganhos e fechou em alta de apenas 0,19%. Isso acabou afetando negativamente os preços do grão. O avanço da soja no início do dia foi motivado por compras de oportunidade, após seis quedas consecutivas, e pela recuperação do óleo de palma, que tinha sofrido sua maior perda diária na sessão anterior. O óleo de palma e o óleo de soja são concorrentes em alimentação e na fabricação de biodiesel. A tendência para a soja no curto prazo ainda é negativa, mas o mercado pode passar por uma fase de correção após as quedas recentes. Desde 17 de janeiro, o preço do grão caiu da máxima intraday de US$ 9,3350 para US$ 8,8825 por bushel.