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17/Jan/2020

Preços da soja sustentados pela forte alta do dólar

No mercado físico brasileiro, os preços da soja são sustentados pela forte alta do dólar, que compensa os recuos consecutivos das cotações futuras em Chicago. Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (16/01). O vencimento março da oleaginosa perdeu 4,75 cents (0,51%) e fechou a US$ 9,24 por bushel. Os traders continuam céticos em relação ao compromisso da China de aumentar significativamente suas compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos, mesmo após a assinatura da “Fase 1” do acordo comercial entre os dois países. A reação do mercado reflete dúvidas de que a China vá cumprir essa promessa. Vai ser uma tarefa muito difícil, dada a necessidade dos chineses de quase dobrarem as importações dos Estados Unidos até o fim de 2021. No mercado à vista, o dólar subiu 0,15%, para R$ 4,1912. É o nível mais alto para um encerramento de sessão deste 4 de dezembro de 2019. Na máxima, a cotação foi a R$ 4,2020.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, as negociações de soja disponível seguem lentas, à espera da colheita da próxima safra. Os compradores indicam entre R$ 77,00 e R$ 78,00 por saca de 60 Kg, para retirada e pagamento imediatos. Quanto à safra 2019/2020, a indicação de compra é de R$ 74,00 por saca de 60 Kg, para entrega em fevereiro e pagamento em março. No Paraná, na região de Ponta Grossa, o mercado disponível está praticamente parado. Os compradores indicam R$ 87,00 por saca de 60 Kg, para entrega em janeiro e pagamento em meados de fevereiro. No Porto do Paranaguá (PR), a indicação de compra é de R$ 89,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos. Para prazos mais longos, com entrega em abril e pagamento em maio, os compradores indicam R$ 86,00 por saca de 60 Kg no interior. No Porto de Paranaguá, para o mesmo prazo, a indicação de compra está entre R$ 88,00 e R$ 88,50 por saca de 60 Kg.