14/Jan/2020

No mercado físico brasileiro, os preços subiram, em média, R$ 0,50 por saca de 60 Kg, mesmo com o recuo dos futuros em Chicago, compensados por prêmios mais firmes nos portos brasileiros e pelo dólar em alta. A moeda norte-americana fechou a R$ 4,13, valorização de apenas 1,4% no dia. Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (13/01). O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras. O Brasil é o maior concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve produzir um recorde de 123,5 milhões de toneladas em 2019/2020.

O vencimento março recuou 3,75 cents (0,40%), para US$ 9,42 por bushel. Também pesaram sobre os contratos as chuvas do último fim de semana no Rio Grande do Sul, onde as lavouras vinham sendo castigadas pelo clima seco. Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, a negociação de soja começa a reagir com o início da colheita. Há registro de negócios pontuais a R$ 78,00 por saca de 60 Kg, para retirada até 15 de janeiro e pagamento 20 de janeiro. Para prazos mais longos, em 30 de março, há registro de negócios a R$ 75,50 por saca de 60 Kg. No Paraná, na região de Ponta Grossa, os compradores indicam R$ 86,00 por saca de 60 Kg para entrega em abril e pagamento em maio. Para prazos mais curtos, a indicação é de R$ 88,00 por saca de 60 Kg, para entrega em fevereiro.