17/Dez/2019

No mercado físico brasileiro, os preços da soja são sustentados pela expressiva alta das cotações futuras em Chicago, compensando o dólar mais fraco e o recuo dos prêmios nos portos brasileiros. O dólar finalizou a R$ 4,06, desvalorização de 1,1% no dia. Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira (16/12). Os ganhos foram sustentados pela expectativa de maior demanda após a aprovação da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China. O representante de Comércio norte-americano, Robert Lighthizer, afirmou a China se comprometeu a comprar entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões em produtos agrícolas dos Estados Unidos ao ano. US$ 40 bilhões representa uma compra enorme. O vencimento março da oleaginosa ganhou 14,50 cents (1,57%) e fechou a US$ 9,36 por bushel.

No Paraná, no Porto de Paranaguá, a indicação é de R$ 86,20 por saca de 60 Kg, para entrega em março e pagamento no fim de abril. Mas as indicações de compra são escassas. Nos terminais ferroviários da região norte do Paraná, os compradores indicam R$ 82,70 por saca de 60 Kg, para entrega em janeiro e pagamento em meados de fevereiro. Para entrega na primeira quinzena de fevereiro e pagamento em meados de março, a indicação é de R$ 81,00 por saca de 60 Kg. Em Mato Grosso do Sul, o ritmo é lento. A indicação para a soja no disponível está entre R$ 82,00 e R$ 83,00 por saca de 60 Kg FOB base Dourados, para retirada imediata e pagamento no início de janeiro. Quanto à safra 2019/2020, os compradores indicam entre R$ 74,00 e R$ 75,00 por saca de 60 Kg base Dourados, para retirada em fevereiro e pagamento em meados de março de 2020.