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17/Dez/2019

EUA-China: acordo pode pressionar soja no Brasil

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) está evitando fazer projeções sobre o efeito da “Fase 1” do acordo comercial entre Estados Unidos e China sobre a exportação de soja brasileira no ano que vem. A associação mantém a previsão de venda externa do Brasil em 75 milhões de toneladas em 2020, ante 72 milhões de toneladas em 2019. Se China e Estados Unidos resolverem suas divergências de fato, os chineses vão comprar mais soja norte-americana e o preço da oleaginosa no País pode passar por um ajuste, em virtude da queda dos prêmios de exportação.

Se a China comprar soja dos norte-americanos, isso vai pressionar o preço da soja brasileira. Os Estados Unidos têm um estoque enorme de soja. Isso poderia, entretanto, ser positivo para o processamento da oleaginosa. O Brasil ganharia competitividade para esmagar. A guerra comercial é ruim para o Brasil, pois ela gera um efeito positivo de prêmio, mas tem um efeito de conjuntura: gera incertezas macroeconômicas gerais e estimula o subsídio do governo norte-americano ao produtor de soja, o que causa distorções no mercado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.