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12/Dez/2019

Moratória da Soja: produtores criticam carta da UE

europeus ao governo brasileiro condicionando o investimento no setor de soja do País à continuidade da Moratória da Soja na Amazônia. A entidade afirma que os europeus não contam com práticas ambientais similares às brasileiras em sua produção. Além disso, seria difícil para a Europa encontrar outro país para investir que tenha potencial produtivo com sustentabilidade como o Brasil, enquanto há outros mercados que continuam demandando a soja brasileira.

Para a entidade, a carta não passa de uma ameaça, pois se precisam da soja brasileira. A resposta do governo brasileiro, que teria salientado aos investidores que o Brasil desenvolveu uma estrutura legal e políticas concretas para mapear a produção agrícola e garantir a proteção da vegetação nativa, que cobre 66% do território nacional, foi elogiada. Se a Europa realmente quer investir na cadeia de soja brasileira, poderia direcionar recursos ao sistema da própria Embrapa ou remunerar os produtores na manutenção da reserva legal.

O europeu deve entender como é o processo das reservas legais e áreas de preservação permanente no Brasil. Elas são responsabilidade do produtor rural. É preciso protegê-las de incêndios, invasões, gado e outros tipos de animais. A Aprosoja prepara o embasamento para o envio de recurso ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) questionando a Moratória da Soja na Amazônia. O objetivo é a defesa de agricultores que cumprem o Código Florestal, mas não conseguem vender para tradings em áreas do Bioma Amazônico. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.