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06/Dez/2019

Incertezas sobre demanda futura da soja dos EUA

Apesar de a quebra de produção nos Estados Unidos em 2019/2020 ter sido maior do que o esperado inicialmente, a preocupação com a procura pela oleaginosa norte-americana continua grande. Houve relatos de compras chinesas nos Estados Unidos na temporada 2019/2020, mas nada que se aproxime do nível pré-guerra comercial. Existe muita preocupação com a demanda por produto norte-americano, e isso está pesando na Bolsa de Chicago. O Brasil continua com exportações fortes em 2019 e a China seguiu originando a maior parte das suas necessidades no País.

Há dúvidas sobre o impacto no Brasil se Estados Unidos e China entrarem em acordo, principalmente se o governo chinês se comprometer a adquirir um volume específico de soja norte-americana. Não está claro se vai ter acordo e quais os termos. O dólar forte ante o Real tem favorecido a competitividade da soja brasileira no mercado externo. Em compensação, o consumo doméstico de soja deve continuar aquecido, tanto pela demanda para produção de carne quanto pelo aumento da mistura do biodiesel no diesel.

Apesar dos problemas no começo do ciclo de soja, com atraso no plantio e replantio em alguns Estados, a soja no Brasil tem potencial para alcançar um recorde. O clima em dezembro e janeiro será determinante. Nos Estados Unidos, a perspectiva inicial é de aumento de área plantada de soja em 2020/2021, mas o cenário ainda pode mudar. Se a guerra comercial continuar se arrastando, isso deve ser um fator a limitar a expansão da soja nos Estados Unidos em 2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.