ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

22/Nov/2019

Câmbio permite fixação de preços em bons níveis

Segundo o Itaú BBA, a mudança no patamar do dólar no Brasil reduziu a insegurança sobre um possível descolamento entre o cenário de câmbio na compra dos insumos e o da venda da produção de soja da sara 2019/2020. O cenário de soja conseguiu absorver a redução da oferta norte-americana sem uma reação nos preços na Bolsa de Chicago, mas o câmbio tem se comportado em linha com o patamar em que foram incorridos os custos.

O grande temor era o produtor incorrer custos da safra a R$ 4,10 e comercializar a R$ 3,80. Ao mesmo tempo, toda essa volatilidade cambial tem dado oportunidade para os produtores e cooperativas mais desenvolvidos fazerem fixações. O Itaú projeta dólar a R$ 4,00 no fim deste ano e a R$ 4,15 no fim do ano que vem. De junho para cá, a alta do preço da soja está entre R$ 5,00 e R$ 6,00 por saca de 60 Kg. É uma valorização bastante relevante, baseada nessa desvalorização cambial.

Após as margens na safra 2017/2018 favoráveis, com a elevação nos prêmios nos portos por causa da guerra comercial, em 2018/2019 os preços no País foram mais baixos. Ainda assim o produtor obteve margens razoáveis. Para 2019/2020, a queda da oferta norte-americana reduziu a preocupação com as margens, mas ainda é possível uma redução maior no consumo global em virtude da peste suína africana (PSA). É fundamental para produtor aproveitar oportunidades e fixar a soja. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.