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01/Nov/2019

Farelo: setor defende ampliação das exportações

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Brasil precisa reduzir suas exportações de soja em grão e aumentar as vendas de farelo e óleo de soja como forma de agregar valor à produção agrícola e estimular as indústrias do setor. Em 1981, do total das exportações de soja e derivados, 87% correspondia a farelo de soja, produto de maior valor agregado, e o restante, 13%, correspondia a soja em grão. Em 2017, a situação se inverteu, com exportações de soja em grão a 81% do total vendido ao exterior. A entidade defende que é preciso abrir mercado para o farelo, para estimular as indústrias.

Hoje, o Brasil tem capacidade de aumentar em 10 milhões de toneladas o esmagamento de soja para a produção de farelo. A China, atualmente o maior importador do cereal brasileiro, compra predominantemente soja em grão. Representantes do governo federal analisaram os acordos bilaterais que o Brasil celebrou recentemente com diversos países e blocos comerciais. O acordo com a União Europeia deverá liberar 82% do comércio de produtos agrícolas em até dez anos, com excelentes benefícios para o Brasil na negociação de produtos como frutas, café torrado e café solúvel, açúcar, etanol, dentre outras mercadorias.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) ressaltou a importância dos acordos comerciais bilaterais para o Brasil. Na década de 1990, havia apenas 70 acordos bilaterais que respondiam por menos de 30% do fluxo comercial internacional. No final de 2010, já eram 400 acordos comerciais que abrangiam mais de 60% dos fluxos comerciais internacionais. O governo brasileiro, diante desses números, percebeu que o País não iria alterar a participação na Organização Mundial do Comércio (OMC). A prioridade é a OMC, mas é preciso aumentar a rede de acordos bilaterais. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.