04/Set/2019

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira (03/09). As tensões comerciais entre Estados Unidos e China ainda são motivo de preocupação, mas traders estão relutantes em aumentar suas apostas na queda dos preços por causa do atraso no desenvolvimento das lavouras norte-americanas. O vencimento novembro da oleaginosa cedeu 0,50 cent (0,06%) e fechou a US$ 8,68 por bushel.

No dia 1º de setembro, os Estados Unidos impuseram uma tarifa de 15% sobre US$ 112 bilhões em bens chineses, enquanto a China começou a tarifar parte de uma lista de US$ 75 bilhões em produtos norte-americanos, incluindo a soja. Na segunda-feira (02/09), o Ministério de Comércio da China afirmou que o país entrou com uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas no dia 1º de setembro pelos Estados Unidos.

O governo chinês alega que o governo do presidente Donald Trump violou o consenso alcançado entre os líderes dos dois países durante a reunião do G-20 no Japão, no fim de junho. Apesar da disputa, a China continua importando soja dos Estados Unidos. Dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostraram que 1,28 milhão de toneladas da oleaginosa foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana passada. Desse total, quase 800 mil toneladas tinham como destino o país asiático.