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23/Ago/2019

Chicago fecha em baixa com dólar forte ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (22/08). Os negócios foram influenciados pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular os embarques brasileiros da commodity. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação da oleaginosa. O vencimento novembro recuou 4,25 cents (0,49%) e fechou a US$ 8,68 por bushel. Preocupações com a disputa comercial entre Estados Unidos e China também pesaram sobre as cotações. A China pode tentar esperar até 2020 e torcer para Donald Trump não ser reeleito.

Dados de vendas externas dos Estados Unidos mostraram que a China continua comprando soja norte-americana. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam 818.500 toneladas de soja na semana passada. Do total, 66 mil toneladas foram para a China. Além disso, foram vendidas 421 mil toneladas para destinos não revelados, que geralmente significam China. Há duas semanas, o governo chinês ordenou estatais a suspender novas compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos, mas pode ter adotado uma postura mais flexível após Trump adiar a imposição de tarifas sobre certos produtos chineses.

Traders aguardam as estimativas finais da expedição de safra Pro Farmer Midwest Crop Tour, que está percorrendo lavouras no Meio Oeste dos Estados Unidos nesta semana. No terceiro dia de expedição, a contagem média de vagens em Illinois foi de 997,68 por jarda quadrada (1 jarda quadrada = 0,836 metro quadrado), queda de 24,9% ante o número do ano passado. Uma queda este ano no Estado já era prevista, após os fortes números do ano passado, mas a redução foi maior do que o esperado. Em Iowa, a contagem foi de 1.221,13 vagens por jarda quadrada, 15,5% inferior à de um ano atrás.