14/Ago/2019

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (13/08), com o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) informou que vai remover certos produtos chineses da lista que estaria sujeita a uma tarifa de 10% a partir de 1º de setembro. Para algumas outras categorias de produtos, as tarifas serão adiadas para 15 de dezembro.

A soja, que já vinha operando em terreno positivo, passou a subir com mais força após o comunicado. O vencimento novembro ganhou 9,75 cents (1,11%) e fechou a US$ 8,89 por bushel. Os Estados Unidos dependem da demanda chinesa para reduzir seus estoques da oleaginosa. Na semana passada, o governo chinês ordenou estatais a suspender novas compras de produtos agrícolas norte-americanos, em retaliação à ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de impor uma tarifa de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses.

Uma menor estimativa para a área plantada com soja nos Estados Unidos também impulsionou as cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua estimativa de 32,37 milhões de hectares para 31,04 milhões de hectares. Além disso, o desenvolvimento das lavouras está bastante atrasado. Da safra, 54% estava formando vagens até o dia 11 de agosto, em comparação a 76% na média dos cinco anos anteriores.