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31/Mai/2019

BA: área de soja deve crescer pouco em 2019/20

Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho da Bahia (Aprosoja-BA), o setor produtivo do oeste da Bahia aguarda a aprovação das reformas em tramitação no Congresso para fazer mais investimentos na ampliação de área na região. A área de soja da safra 2019/2020 pode crescer, mas será pouco. Além do aumento do custo e dos preços considerados baixos, o cenário de incerteza sobre a economia também pesa. O agro precisa, e principalmente o oeste da Bahia, que o Parlamento aprove as reformas, pois o Brasil precisa de mais investidores. Hoje, há receio de fazer um investimento alto. Apesar de já ter mudado o cenário com o novo governo, é preciso mais segurança para o Brasil retomar o crescimento. Sobre a produção local, a Aprosoja Bahia afirmou que, após uma safra excepcional em 2018/2919, o oeste baiano voltou à média da região, de 56 sacas de 60 Kg por hectare.

Isso aconteceu porque os períodos de chuvas foram irregulares em janeiro e fevereiro. A produtividade define a margem de lucro. O custo do setor está muito alto, e uma produtividade elevada é o que garante a renda. Isso pode ser um problema, pois para atingir maior produtividade, é preciso investir mais. Se faltar chuva, o problema se torna maior: não consegue a produtividade e fica com o custo alto. Ainda assim, o cenário está muito distante do observado na sequência de cinco anos de seca na região até 2016/2017. A chuva voltou na segunda metade de fevereiro, choveu bem em março, e isso recuperou bastante as lavouras. Em torno de 50% da safra de soja 2018/2019 da Bahia foi comercializada e 20% da safra 2019/2020 foi negociada.

O ritmo estava um pouco atrasado, até porque o mercado vinha em baixa, as empresas estavam comprando pouco, e o produtor estava esperando o preço subir. Nas últimas semanas, o preço aumentou significativamente e o produtor começou a fazer muitas vendas. Está chegando a época de pagar compromissos passados e de fazer os compromissos da próxima safra. O prêmio de exportação reagiu para a atual safra com o impasse entre Estados Unidos e China. Mas, para a próxima safra, o prêmio segue baixo. Quando os preços na Bolsa de Chicago começaram a reagir com o excesso de chuva nos Estados Unidos, houve uma oportunidade de venda, devido ao dólar mais firme. A alta do preço no Brasil está ligada ao prêmio, que ajudou, por causa da disputa entre China e Estados Unidos, e ao atraso no plantio norte-americano, que está refletindo no mercado internacional. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.