16/Dec/2025

Segundo o Itaú BBA, os próximos dias serão decisivos para definir a janela de plantio do milho 2ª safra de 2026 no Brasil e os investimentos na cultura. A definição da área dependerá dos preços, do andamento da colheita da soja e dos riscos climáticos, com limitações nas regiões onde houve atraso na semeadura da safra de verão (1ª safra 2025/2026). A expectativa é de redução de área em Estados em que o plantio da soja atrasou muito, caso do Maranhão, Piauí, Tocantins de partes de Goiás, com uma provável substituição pelo sorgo. Em análise da 2ª safra de 2026 do País, no entanto, a perspectiva é positiva.

Deve haver um crescimento para a área plantada. Quanto aos preços, devem seguir sustentados no mercado doméstico, apoiados na demanda interna. A alta nos preços internos, que seguem acima da paridade de exportação, tem incentivado os produtores a avançarem na comercialização da safra 2024/2025 e a fixarem parte da safra 2025/2026 em bons níveis, principalmente nas regiões com usinas de etanol. Em relação a novembro, os preços apresentaram alta e seguem com suporte nos primeiros dez dias de dezembro. No mês passado, a alta foi de 2,8% em Sorriso (MT), para R$ 50,00 por saca de 60 Kg.

A demanda interna seguiu dando suporte para os preços, com a elevação do consumo do cereal para ração e produção de etanol. Apesar do ritmo de embarques aquém do esperado no início da temporada, a fraqueza da exportação ainda não pesou nos preços. A demanda doméstica absorveu parte do milho disponível, reduzindo a pressão baixista. Além disso, as preocupações com a janela de plantio da 2ª safra de 2026 aumentaram e contribuíram com suporte aos preços do milho em toda a curva de preços da B3. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.