08/Dec/2025

Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (05/12) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que o País deverá embarcar 4,99 milhões de toneladas de milho em dezembro, crescimento de 37,9% em relação ao volume exportado em igual mês do ano passado, de 3,62 milhões de toneladas. A colheita recorde nos Estados Unidos e a entrada da nova safra no mercado internacional também pesaram sobre os contratos.

O vencimento março perdeu 2,50 cents (0,56%), e fechou a US$ 4,44 por bushel. Na semana passada, recuou 0,67%. Ajustes de posição antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), nesta terça-feira (09/12), também influenciaram os negócios. De acordo com analistas, a previsão de estoques nos Estados Unidos ao fim de 2025/2026 deve ser elevada de 54,71 milhões de toneladas para 55,02 milhões de toneladas. Os analistas esperam que o USDA aumente sua projeção de estoques apesar da forte demanda pelo grão dos Estados Unidos.

O USDA informou que exportadores relataram vendas de 493,3 mil toneladas de milho para entrega em 2025/2026. Do total, 100,8 mil toneladas são para Colômbia e 392,5 mil toneladas, para o México. O USDA disse também que exportadores dos Estados Unidos venderam 37,36 milhões de toneladas de milho no acumulado do ano comercial até 30 de outubro, aumento de 30,7% ante igual período do ciclo anterior. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o plantio de milho na Argentina alcançava 44% da área total projetada, avanço de 5% na semana. A parcela da safra de milho em condição boa ou excelente era de 79%, ante 76% na semana anterior.