02/Dec/2025
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (1º/12) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte por um movimento de realização de lucros, após a alta de 2,34% acumulada na semana passada. A perspectiva de uma safra recorde nos Estados Unidos, de mais de 400 milhões de toneladas, também pesou sobre os contratos. O vencimento março do grão recuou 2,75 cents (0,61%), e fechou a US$ 4,45 por bushel. Esses fatores foram contrabalançados pela forte demanda externa pelo grão dos Estados Unidos.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 1,42 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana até 27 de novembro, recuo de 16,2% ante a semana anterior. Na comparação com igual período do ano anterior, porém, o volume foi 50% maior. No acumulado do ano comercial, foram inspecionados 18,97 milhões de toneladas, aumento de 70,7% na comparação anual. O USDA informou também que exportadores venderam 1,805 milhão de toneladas de milho na semana encerrada em 23 de outubro, ante 2,82 milhões de toneladas na semana anterior.
No acumulado do ano comercial 2025/2026 até 23 de outubro, as vendas totalizaram 35,36 milhões de toneladas, aumento de 37% ante igual período do ano passado. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também limitou as perdas. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. A AgRural informou que o plantio de milho safra de verão (1ª safra 2025/2026) no Centro-Sul do Brasil alcançava 99% da área estimada no dia 27 de novembro, em comparação com 93% uma semana antes e 97% no mesmo período do ano passado.