27/Nov/2025
Os futuros de milho fecharam em alta nesta quarta-feira (26/11) na Bolsa de Chicago, com um movimento de cobertura de posições vendidas. Dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostraram que fundos venderam mais contratos do que o esperado em meados de outubro, o que desencadeou recompras nesta quarta-feira (26/11). O vencimento março do grão avançou 7,00 cents (1,60%), e fechou a US$ 4,45 por bushel. A forte demanda pelo grão norte-americano também deu suporte aos preços.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 1,63 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana até 20 de novembro, recuo de 21% ante a semana anterior. Apesar da queda, este é o maior volume para a semana em mais de 30 anos. No acumulado do ano comercial 2025/2026, iniciado em 1º de setembro, foram inspecionados 17,48 milhões de toneladas de milho, aumento de 72% na comparação anual. O volume reduzido de negócios antes do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos ajudou a acentuar os ganhos. Dados de produção e estoques de etanol nos Estados Unidos contribuíram para a alta. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho.
A Administração de Informação de Energia disse que a produção média foi de 1,113 milhão de barris por dia na semana encerrada em 21 de novembro. O volume representa aumento de 2% ante o registrado na semana anterior, de 1,091 milhão de barris por dia. Os estoques de etanol diminuíram 1,35% no período, de 22,3 milhões para 22 milhões de barris. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil deverá exportar entre 5,80 milhões e 6,42 milhões de toneladas de milho em novembro, com média efetiva de 6,11 milhões de toneladas. O volume representa crescimento de 24,2% em relação aos 4,92 milhões de toneladas de igual mês do ano passado.