14/Nov/2025
Os futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira (13/11) na Bolsa de Chicago, refletindo um maior otimismo de traders com a reabertura do governo norte-americano e a retomada dos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A agência começou a publicar nesta quinta-feira (13/11) dados atrasados de vendas externas. Exportadores dos Estados Unidos venderam 1,395 milhão de toneladas milho da safra 2025/2026, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 25 de setembro. Na semana anterior, as vendas foram de 1,92 milhão de toneladas.
O vencimento março do grão subiu 6,25 cents (1,39%), e fechou a US$ 4,55 por bushel. A perspectiva de uma safra recorde nos Estados Unidos, mesmo com esperados cortes nas estimativas de rendimento e produção, limitou os ganhos. Segundo analistas, o USDA deve estimar em seu relatório mensal de oferta e demanda, uma produção de 419,81 milhões de toneladas, com rendimento de 11,52 toneladas por hectare. Em setembro, a agência projetou 427,11 milhões de toneladas, com produtividade de 11,72 toneladas por hectare. A alta também foi limitada por um dado de produção de etanol nos Estados Unidos que veio abaixo do esperado. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho.
De acordo com a Administração de Informação de Energia, a produção média foi de 1,075 milhão de barris por dia na semana encerrada em 7 de novembro. O volume ficou abaixo do piso das estimativas de analistas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a produção total de milho no Brasil deve ser de 138,8 milhões de toneladas em 2025/2026, queda de 1,6% ante 2024/2025. Para a safra de verão (1ª safra 2025/2026), baixas temperaturas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul retardaram o desenvolvimento inicial das lavouras e chuvas e granizo no Paraná ainda podem afetar parte da produção.