12/Nov/2025
Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (11/11) na Bolsa de Chicago, com a expectativa de maior demanda externa. A Tailândia aumentará sua cota anual de importação de milho para ração para 1 milhão de toneladas, de 54,7 mil toneladas atualmente, para abrir espaço para o grão norte-americano, como parte de suas concessões nas negociações comerciais com os Estados Unidos. O governo tailandês também reduzirá a tarifa existente de 20% dentro da cota para zero. O vencimento dezembro do grão subiu 2,25 cents (0,52%), e fechou a US$ 4,32 por bushel.
A queda do dólar ante o Real e o avanço do petróleo também deram suporte aos preços. O recuo da moeda norte-americana tende a desestimular as vendas externas do Brasil, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. A colheita nos Estados Unidos, que está quase encerrada, limitou os ganhos. Analistas estimam que os trabalhos estejam 92% concluídos. Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve confirmar nesta sexta-feira (14/11) a expectativa de uma safra recorde no país, mesmo com esperados cortes nas estimativas de rendimento e produção.
A S&P Global Commodity Insights estima rendimento de 11,64 toneladas por hectare e produção total 426,72 milhões de toneladas. Em setembro, o USDA estimou produção de 427,11 milhões de toneladas, com produtividade de 11,72 toneladas por hectare. Maiores vendas realizadas por produtores no mercado físico, após a melhora recente dos preços, também pesaram sobre as cotações, disse a Granar. No Brasil, o plantio de milho safra de verão (1ª safra 2025/2026) atingia no dia 8 de novembro 47,7% da área prevista, avanço de 4,9% ante a semana anterior, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em comparação com igual período da safra passada, há atraso de 1%.