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05/Nov/2025

Vendas internas do milho 2024/2025 devem acelerar

O Itaú BBA prevê a retomada com mais fôlego das vendas internas de milho 2024/2025 em novembro, em função da necessidade de liberar espaço nos armazéns para o recebimento da nova safra de soja, a partir de janeiro. Cerca de 66% do milho disponível foi vendido, praticamente em linha com o mesmo período do ano passado. Quanto às exportações, ainda que os embarques tenham sido positivos em setembro, em outubro o line-up desacelerou, com expectativa de envios na casa de 6,5 milhões de toneladas. Até o momento, para novembro, são esperadas 3,7 milhões de toneladas.

No acumulado do ano, o País tem 31 milhões de toneladas comprometidas para exportação. Para atingir a meta de 42 milhões de toneladas projetadas, o Brasil precisa embarcar pouco mais de 3,5 milhões de toneladas por mês entre novembro e janeiro. No entanto, o bom desempenho até agora não garante o mesmo ritmo no próximo trimestre, especialmente com a entrada da safra norte-americana e a queda dos prêmios no País. A paridade de exportação está abaixo do valor praticado no mercado interno, o que limita novas altas.

Mesmo que as exportações atinjam os 42 milhões de toneladas e o consumo continue crescendo, seja para a ração ou para a produção de etanol, o País deve encerrar o ano com estoques de passagem bastante confortáveis. Esse cenário aliado à perspectiva de clima favorável para o plantio e desenvolvimento da safra de verão (1ª safra 2025/2026), pode exercer pressão sobre os preços domésticos neste final de ano. Com relação ao milho da safra de verão (1ª safra 2025/2026), a semeadura segue avançando, com destaque para a Região Sul, favorecida pelo clima.

A melhora significativa no regime de chuvas na última semana foi determinante para o início da semeadura, trazendo otimismo aos produtores e reforçando as perspectivas de uma boa safra. Segundo estimativa mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 40% da área projetada já foi semeada, com destaque para o Paraná, com 94%, Santa Catarina, com 85%, e Rio Grande do Sul, com 86%. Na Região Sudeste e em Goiás, as chuvas do final de outubro impulsionaram os trabalhos no campo, permitindo o avanço do plantio nessas localidades. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.