15/Oct/2025
Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (14/10) na Bolsa de Chicago. Os ganhos foram sustentados por um movimento de cobertura de posições vendidas, pela relutância de produtores nos Estados Unidos em vender o grão aos preços atuais e pela boa demanda pelo produto norte-americano. O vencimento dezembro do grão subiu 2,25 cents (0,55%), e fechou a US$ 4,13 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 1,13 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos do país na semana até 9 de outubro, queda de 33,6% ante a semana anterior.
Na comparação com o período correspondente do ano passado, no entanto, há aumento de 120%. Além disso, desde o início do ano comercial 2025/2026, em 1º de setembro, foram inspecionados 7,94 milhões de toneladas, aumento de 65% na comparação anual. A alta foi limitada por relatos de que a colheita vem avançando rapidamente nos Estados Unidos e pela perspectiva de uma safra recorde no país. A queda do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, também impediu uma alta mais acentuada dos preços. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio de milho safra de verão (1ª safra 2025/2026) no Brasil atingia, no dia 11 de outubro, 31,2% da área prevista, avanço de 2,1% ante a semana anterior. Em comparação com igual período da safra passada, há adianto de 2,4%. Nesta terça-feira (14/10), em seu primeiro levantamento para a safra 2025/2026, a Conab estimou produção de 138,6 milhões de toneladas de milho, somadas as três safras do grão. Para 2024/2025, a estimativa foi revisada para cima, a 141,10 milhões de toneladas.