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14/Oct/2025

Futuros em baixa com avanço da colheita nos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (13/10) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado por relatos de que a colheita vem avançando rapidamente nos Estados Unidos e pela perspectiva de uma safra recorde no país. Embora o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não tenha sido divulgado na semana passada, devido à paralisação do governo norte-americano, analistas estimaram uma produção de 422,80 milhões de toneladas, com produtividade de 11,61 toneladas por hectare.

O vencimento dezembro do grão recuou 2,25 cents (0,54%), e fechou a US$ 4,10 por bushel. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação também pesou sobre os contratos. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o País deverá embarcar entre 5,81 milhões e 6,30 milhões de toneladas de milho em outubro, com média de 6,06 milhões de toneladas. O volume representa crescimento de 6,8% em relação aos 5,67 milhões de toneladas de outubro de 2024, mantendo o ritmo robusto da janela de exportação da 2ª safra de 2025. A AgRural informou que o plantio do milho safra de verão (1ª safra 2025/2026) alcançou no dia 9 de outubro 45% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil, em comparação com 40% uma semana antes e 41% no mesmo período do ano passado.

Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o plantio de milho da safra 2025/2026 alcançava na última semana 25,6% da área total projetada, de 7,8 milhões de hectares. Na semana, o avanço foi de 5,8%. Na comparação com igual período do ano passado, os trabalhos estão 7,9% adiantados. O ritmo de plantio até agora é o segundo maior nas últimas dez temporadas. As perdas foram limitadas pelo avanço do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.