07/Oct/2025

Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira (06/10) na Bolsa de Chicago. Os ganhos foram sustentados por sinais de boa demanda pelo grão norte-americano. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 1,6 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos do país na semana encerrada em 2 de outubro, aumento de 3,94% ante a semana anterior. Desde o início do ano comercial, em 1º de setembro, foram inspecionados 6,71 milhões de toneladas.

O volume representa aumento de 56% na comparação anual e o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1982. O vencimento dezembro do grão subiu 2,75 cents (0,66%), e fechou a US$ 4,21 por bushel. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também deu algum suporte aos preços. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Os ganhos foram limitados pela ausência de outros dados importantes do USDA. O progresso dos trabalhos de campo não foi divulgado no relatório desta segunda-feira (06/10). Além disso, o relatório mensal do USDA provavelmente não será publicado.

Essa falta de indicadores pode manter os preços nos Estados Unidos em uma faixa relativamente estreita. No Centro-Sul do Brasil, a semeadura do milho safra de verão (1ª safra 2025/2026) alcançou, no dia 2 de outubro, 40% da área estimada, ante 32% na semana anterior, informou a AgRural. O índice, que supera os 37% de um ano atrás, é o mais alto para a data desde a safra 2012/2013, quando a consultoria deu início aos levantamentos semanais de plantio do cereal. As condições climáticas favorecem a semeadura e o desenvolvimento das lavouras nos Estados da Região Sul, que ainda concentram os trabalhos neste início de outubro.