26/Sep/2025
Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta quinta-feira (25/09) na Bolsa de Chicago. A volta do imposto de exportação (retenciones) sobre grãos e derivados na Argentina e a forte demanda pelo milho norte-americano deram suporte aos preços, mas os ganhos foram limitados pela expectativa de uma safra volumosa nos Estados Unidos. O vencimento dezembro ganhou 1,50 cent (0,35%), e fechou a US$ 4,25 por bushel. O governo da Argentina suspendeu o imposto na segunda-feira (22/09), para estimular a entrada de dólares no país.
Na quarta-feira (24/09), à noite, porém, anunciou o fim da medida, alegando que a meta de US$ 7 bilhões em exportações já tinha sido alcançada. Com isso, o imposto voltou a 9,5% para o milho. Além da volta das retenciones, o mercado foi impulsionado por fortes vendas externas dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 1,92 milhão de toneladas de milho da safra 2025/2026, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 18 de setembro.
O volume ficou acima do teto das estimativas de analistas. O tempo seco previsto para as próximas semanas no Meio Oeste dos Estados Unidos deve permitir um avanço mais rápido da colheita, o que limitou os ganhos. Muitos acreditam que o potencial de alta dos preços deve continuar limitado, mesmo que o USDA reduza em outubro sua estimativa de rendimento, atualmente em 11,72 toneladas por hectare. Mesmo um corte para até 11,47 toneladas por hectare não seria suficiente para deixar a oferta apertada e sustentar os preços acima de US$ 4,30 por bushel.