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25/Sep/2025

Futuros caem com clima favorável à colheita nos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quarta-feira (24/09) na Bolsa de Chicago, com a expectativa de que a colheita nos Estados Unidos avance mais rapidamente com o tempo seco previsto para as próximas semanas no Meio Oeste do país. A alta do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil, também pesou sobre as cotações. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o País deverá embarcar até 8,01 milhões de toneladas de milho em setembro. Em agosto, os embarques do grão alcançaram 7,311 milhões de toneladas. Em igual mês de 2024, o Brasil tinha exportado 6,56 milhões de toneladas. O vencimento dezembro do grão recuou 2,00 cents (0,47%), e fechou a US$ 4,24 por bushel.

Dados de produção e estoques de etanol nos Estados Unidos também pressionaram os contratos. No país o biocombustível é feito principalmente com milho. De acordo com a Administração de Informação de Energia, a produção média foi de 1,024 milhão de barris por dia na semana encerrada em 19 de setembro. O volume, o menor em mais de quatro meses, ficou mais próximo do piso das estimativas de analistas. Os estoques somaram 23,5 milhões de barris. A forte demanda pelo grão norte-americano impediu uma queda mais acentuada dos preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores relataram venda de 312.956 toneladas de milho para o México, com entrega em 2025/2026. Somente nesta semana, foram anunciadas vendas avulsas de milho para o México totalizando quase 750 mil toneladas.