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23/Sep/2025

Futuros em baixa após Argentina zerar retenciones

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (22/09) na Bolsa de Chicago, pressionados pela suspensão temporária do imposto de exportação para grãos e derivados na Argentina. O imposto, conhecido como retenciones, era de 9,5% para o milho e ficará em zero até 31 de outubro de 2025, ou até que sejam registradas exportações equivalentes a US$ 7 bilhões. O país é o terceiro maior exportador mundial de milho. O vencimento dezembro do grão perdeu 2,25 cents (0,53%), e fechou a US$ 4,21 por bushel.

O avanço da colheita nos Estados Unidos foi outro fator baixista para as cotações. Investidores também estão atentos a relatos de campo, já que o rendimento das lavouras pode ter sido prejudicado por doenças. O milho está preso entre relatos iniciais de rendimento decepcionante e a expectativa da pressão da colheita, à medida que a nova safra começa a entrar no mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 1,33 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos dos Estados Unidos na semana até 18 de setembro, queda de 12% ante a semana anterior.

Apesar da queda, a demanda pelo grão norte-americano continua forte. Exportadores relataram venda de 320.068 toneladas de milho para o México, com entrega em 2025/2026. No Brasil, o plantio da safra de verão de milho (1ª safra 2025/2026) atingiu, no dia 18 de setembro, 25% da área estimada para o Centro-Sul do País, em comparação com 17% uma semana antes e 26% em igual período do ano passado, de acordo com levantamento da AgRural.