22/Sep/2025
Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade na sexta-feira (19/09) na Bolsa de Chicago. O vencimento dezembro do cereal ganhou 0,25 cent (0,06%), e fechou a US$ 4,24 por bushel. Na semana passada, acumulou desvalorização de 1,40%. O mercado foi influenciado em parte pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. Esse fator, porém, foi contrabalançado por relatos iniciais de produtores indicando rendimentos abaixo da expectativa por causa de doenças. O milho está "preso” entre relatos iniciais de rendimento decepcionante e a expectativa da pressão da colheita, à medida que a nova safra começa a entrar no mercado. Chuvas previstas para os próximos dias em boa parte do Meio Oeste dos Estados Unidos, que podem atrasar o progresso da colheita, deram algum suporte aos preços.
Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram venda de 206,46 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega em 2025/2026. A ampla oferta do Brasil no mercado de exportação seguiu como fator de pressão. De acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o País deverá embarcar entre 6,20 milhões e 8,03 milhões de toneladas de milho em setembro. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou que a produção total de milho no Brasil em 2025/2026 pode recuar 1%, para 138,3 milhões de toneladas. As exportações, porém, devem crescer de 40 milhões de toneladas para 46,50 milhões de toneladas. A previsão mais recente do USDA indica exportações brasileiras de 43 milhões de toneladas em 2025/2026.