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18/Sep/2025

Mercosul-EFTA garantirá agilidade na exportação

A Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) afirmou que as exportações de milho do País devem ganhar mais agilidade para os países do EFTA (bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein). Embora o mercado do EFTA não seja considerado tão grande, o acordo representa embarques mais eficientes do cereal, que enfrenta, no Brasil, um excedente de produção. O Brasil precisa de mais mercados para exportar. É um passo importante porque será possível embarcar sem que a questão sanitária seja uma barreira, de forma mais rápida e econômica. As regras do acordo, que ainda precisa passar pela análise dos Parlamentos de cada país, estabelecem cotas específicas e reconhecimento prévio do sistema de inspeção sanitária do Brasil, o que deve agilizar a liberação de produtos nos países europeus.

Os acordos de livre-comércio porque ajudam a garantir a segurança alimentar de países que não conseguem produzir. Com o acordo Mercosul-EFTA não é esperado que o Brasil volte a bater recordes de exportação, como ocorreu em 2023, quando o País embarcou 56 milhões de toneladas do grão e se consolidou como maior exportador do ano. O Brasil é capaz de exportar mais, mas, para avançar, ainda precisa de acordos fitossanitários mais claros com os clientes, porque muitas vezes a biotecnologia (transgenia) é avaliada sobre uma perspectiva ideológica, especialmente na Europa. Essa "burocracia" atrapalha a agilidade dos processos de aprovação dos produtos, o que afeta as exportações do Brasil. O processo de aprovação não pode se tornar uma barreira comercial. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.