12/Sep/2025
Os futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira (11/09) na Bolsa de Chicago, refletindo ajustes de posição antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta sexta-feira (12/0). Analistas esperam que a agência reduza sua estimativa de produção de milho para 419,38 milhões de toneladas, em comparação a 425,26 milhões de toneladas projetadas em agosto. A produtividade deverá cair de 11,85 para 11,68 toneladas por hectare.
O vencimento dezembro do grão subiu 2,75 cents (0,66%), e fechou a US$ 4,19 por bushel. Relatos iniciais decepcionantes de rendimento estão indicando uma safra menor do que a projetada atualmente pelo USDA. Os ganhos foram limitados por dados de vendas externas dos Estados Unidos que vieram abaixo do esperado. Segundo o USDA, exportadores venderam 539,9 mil toneladas de milho da safra 2025/2026, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 4 de setembro. Analistas esperavam vendas de pelo menos 900 mil toneladas na semana.
A ampla oferta do Brasil no mercado de exportação também impediu uma alta mais acentuada dos preços. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou de 137,01 milhões para 139,7 milhões de toneladas sua estimativa para a produção total do Brasil em 2024/2025. Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário elevou a estimativa de produção em 2024/2025 de 48,5 milhões de toneladas para 50 milhões de toneladas. Para 2025/2026, projetou uma safra recorde de 61 milhões de toneladas.