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11/Sep/2025

Futuros do milho recuam com safra recorde nos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quarta-feira (10/09) na Bolsa de Chicago, com o avanço da colheita nos Estados Unidos e a perspectiva de uma safra recorde no país. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga nesta sexta-feira (12/09) seu relatório mensal de oferta e demanda, e analistas esperam que a estimativa de produção de milho seja reduzida para 419,38 milhões de toneladas em 2025/2026, em comparação a 425,26 milhões de toneladas projetadas em agosto. Mesmo assim, a expectativa ainda é de produção recorde. O vencimento dezembro do grão recuou 2,75 cents (0,66%), e fechou a US$ 4,17 por bushel. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação também pesou sobre os contratos. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que o Brasil deverá embarcar entre 6,20 milhões e 7,73 milhões de toneladas de milho em setembro, com média de 6,96 milhões de toneladas.

O volume representa alta de 6,2% ante igual mês do ano passado. A forte demanda pelo grão dos Estados Unidos, porém, limitou as perdas. Até agora, as vendas semanais de milho da safra 2025/2026 dos Estados Unidos têm ficado acima do ritmo necessário para que seja cumprida a meta de exportações estabelecida pelo USDA para a temporada, de 73 milhões de toneladas. Dados de produção e estoques de etanol nos Estados Unidos vieram mistos e não tiveram grande impacto sobre as cotações. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. De acordo com a Administração de Informação de Energia, a produção média de etanol foi de 1,105 milhão de barris por dia na semana até 5 de setembro. O volume veio acima do teto das estimativas de analistas. Os estoques do biocombustível somaram 22,8 milhões de barris, ficando no teto das projeções do mercado.