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10/Sep/2025

Futuros recuam com pressão da colheita nos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (09/09) na Bolsa de Chicago, com a pressão do início da colheita nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 4% da safra tinha sido colhida até o dia 7 de setembro, em comparação a 5% na data correspondente do ano passado e 3% na média de cinco anos. Um projeto de lei nos Estados Unidos para impedir a realocação dos volumes de mistura de biocombustíveis de pequenas refinarias para refinarias maiores também pressionou as cotações, já que pode resultar em menor demanda por etanol.

Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento dezembro do grão recuou 2,00 cents (0,47%), e fechou a US$ 4,19 por bushel. Uma leve piora na qualidade da safra nos Estados Unidos impediu uma queda mais acentuada dos preços. De acordo com o USDA, 68% das lavouras estavam em condição boa ou excelente na última semana, recuo de 1% ante a semana anterior. Um ano antes, essa parcela era de 64%. A forte demanda pelo grão dos Estados Unidos também limitou as perdas.

O USDA informou que 1,443 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana até 4 de setembro, aumento de 2,35% ante a semana anterior. No Brasil, a colheita de milho 2ª safra de 2025 atingia, até o dia 7 de setembro, 98,3% da área plantada, avanço de 1,3% em comparação com a semana anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação a igual período da safra 2023/2024, há atraso de 1,7%. Em relação à média dos últimos cinco anos, os trabalhos estão adiantados em 0,9%.