01/Sep/2025
Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (29/08) na Bolsa de Chicago, refletindo a forte demanda pelo grão norte-americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam mais de 2 milhões de toneladas de milho, já descontados os cancelamentos, na semana até 21 de julho. As vendas semanais de milho da safra 2025/2026 estão acima do ritmo necessário para que seja cumprida a meta de exportações estabelecida pelo USDA para a temporada, de 73 milhões de toneladas.
O vencimento dezembro do grão avançou 10,25 cents (2,50%), e fechou a US$ 4,20 por bushel. Na semana passada, subiu 2,13%. A perspectiva de uma produção recorde nos Estados Unidos e o início da colheita em algumas áreas do país limitaram os ganhos. Muitos produtores norte-americanos estão se vendo forçados a vender seus estoques para abrir espaço nos silos para a nova safra, apesar dos baixos preços do grão. A colheita deve avançar no Delta e no extremo sul do Meio Oeste.
A ampla oferta do Brasil e da Argentina no mercado de exportação também impediu uma alta mais expressiva dos preços. De acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar 7,82 milhões de toneladas de milho em agosto, aumento de 21,8% em relação a igual período do ano passado. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita na Argentina avançou 1,3% na última semana, alcançando 97,2% da área nacional.