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29/Aug/2025

Preços em desacordo dificultam a comercialização

A comercialização de milho no mercado interno segue pontual. Há divergência entre compradores e vendedores em relação a preço. Sem acordo, o ritmo de negociação diminui. As indústrias de ração têm bastante estoque do cereal, o que também contribui para a desaceleração das vendas. No Paraná, na região de Maringá, há registro de negócios pontuais para indústria de ração de Santa Catarina a R$ 67,50 por saca de 60 Kg CIF com acréscimo de ICMS, para entrega em setembro e pagamento em outubro.

Porém, a maior parte dos produtores indica R$ 69,00 por saca de 60 Kg nessas condições. Na região norte, a indicação é de R$ 61,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Para exportação, as indicações são de R$ 66,50 por saca de 60 Kg CIF Porto de Paranaguá, para entrega em outubro e pagamento no fim de novembro. Para essa posição, os vendedores indicam acima de R$ 70,00 por saca de 60 Kg.

Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, a demanda de pequenas indústrias de ração da região está garantindo negócios a R$ 48,00 por saca de 60 Kg FOB para entrega e pagamento imediatos. É um preço favorável para a indústria, mas não para o vendedor. Para exportação, a negociação está parada. Para 2ª safra de 2026, as indicações estão na faixa de R$ 49,00 por saca de 60 Kg FOB e CIF, para entrega em julho e pagamento em agosto. A segunda quinzena de setembro pode ser decisiva para os preços do cereal. Se chover logo no começo do plantio da soja, favorece a janela de plantio do milho 2ª safra de 2026 e pode pressionar os preços.