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14/Aug/2025

Preços devem seguir pressionados no curto prazo

O milho brasileiro deve seguir pressionado no curto prazo, com a maior parte da safra ainda nas mãos do produtor e parte das lavouras em fase final de colheita. A proximidade do plantio da soja também deve levar produtores a venderem mais em setembro para cobrir custos de insumos, mantendo o mercado mais ofertado. Ainda tem muito milho para negociar.

Agosto ainda é um período mais negativo. O mercado segue "mais vendedor do que comprador". Grandes indústrias de ração mantêm cautela, sabendo que há oferta abundante, enquanto as exportações ainda não mostram agressividade e a soja segue ocupando espaço nos portos. Vai ter disputa no porto e não há espaço para o milho acelerar embarques nessas próximas semanas.

Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, a procura supera a oferta, mas as cotações não se alinham. Os compradores indicam R$ 46,00 por saca de 60 Kg FOB para setembro, com entrega e pagamento no mês, e R$ 47,00 por saca de 60 Kg para outubro, também com liquidação no mesmo mês. Os vendedores indicam R$ 50,00 por saca de 60 Kg. Para safra 2025/2026, a indicação é de R$ 50,00 por saca de 60 Kg FOB.

No Paraná, na região oeste, a colheita foi concluída e os vendedores agora dão prioridade ao preço, indicando R$ 60,00 por saca de 60 Kg FOB. As indústrias conseguem viabilizar operações pontuais conforme o frete recua. No Porto de Paranaguá, o movimento é reduzido, com indicações entre R$ 64,00 e R$ 66,00 por saca de 60 Kg CIF, para embarque imediato e pagamento em até 30 dias. Para o milho da safra de verão (1ª safra 2025/2026), os compradores indicam entre R$ 62,00 e R$ 64,00 por saca de 60 Kg FOB, para entrega entre janeiro e fevereiro e pagamento em até 21 dias.