05/Aug/2025
Segundo a StoneX, a produção da 2ª safra de milho de 2025 foi revisada para cima e deve alcançar 111,7 milhões de toneladas, alta de 3,2% em relação à estimativa anterior. O avanço reflete o bom desempenho da colheita em Estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná. O andamento da colheita tem trazido resultados positivos em algumas regiões, com novas revisões das produtividades em Estados que são grandes produtores, como os da Região Centro-Oeste e o Paraná. Com o ajuste da 2ª safra de 2025 e a inclusão da produção de pouco mais de 2 milhões de toneladas da 3ª safra de 2025, a estimativa total para o ciclo 2024/2025 subiu para 139,36 milhões de toneladas, ante 136,1 milhões de toneladas previstas em julho. No balanço de oferta e demanda, o consumo interno foi revisado para 90,5 milhões de toneladas, diante da demanda firme por milho para etanol. Nesse segundo semestre, as atenções devem estar cada vez mais voltadas para as exportações, com os embarques já ganhando mais ritmo nas últimas semanas.
De qualquer forma, não se espera que as exportações brasileiras de milho sejam recordes, como o registrado no ciclo 2022/2023, diante de um cenário de oferta global confortável. A possibilidade de uma safra recorde nos Estados Unidos pode ampliar a disponibilidade global do cereal a partir de setembro, com o avanço da colheita naquele país. Para a safra de verão (1ª safra 2025/2026), a projeção de colheita é de 25,6 milhões de toneladas, alta de 0,5% na comparação anual. A área plantada deve crescer 2%, enquanto a produtividade média nacional parte de um patamar menor que o registrado na temporada passada. O Paraná se destaca pelo rendimento próximo de 11 toneladas por hectare, ainda abaixo do recorde anterior. No Rio Grande do Sul, a expectativa é de recuperação de uma parte da área perdida anteriormente, incentivada pelos bons preços conseguidos pelos produtores no início de 2025. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.