31/Jul/2025
Segundo boletim do Projeto Siga-MS, da Aprosoja-MS, a colheita do milho 2ª safra de 2025 alcançou 31,6% da área cultivada em Mato Grosso do Sul até 25 de julho. O percentual está abaixo dos 65,9% registrados na mesma data do ciclo anterior e inferior à média das últimas cinco safras. A estimativa é que aproximadamente 664 mil hectares tenham sido colhidos até agora. A região sul do Estado apresenta o maior avanço, com média de 35,7%, seguida pelas regiões centro (24%) e norte (19,7%). O pico da colheita é esperado para o mês de agosto. Apesar do atraso nos trabalhos de campo, a projeção de produção se mantém positiva. A área plantada foi estimada em 2,103 milhões de hectares, com produtividade média de 80,8 sacas por hectare.
A produção total pode chegar a 10,199 milhões de toneladas, alta de 20,6% frente ao ciclo 2023/2024. Segundo a Aprosoja-MS, 70,5% da área foi plantada entre a segunda semana de fevereiro e a terceira semana de março, janela considerada ideal para o milho 2ª safra. Ainda assim, fatores climáticos e decisões estratégicas de escalonamento influenciaram o ritmo da colheita. Atualmente, o cereal ocupa 46% da área destinada à soja no Estado, abaixo dos 75% observados em anos anteriores. Cerca de 35 mil hectares foram atingidos por geadas na quarta semana de junho, principalmente nas regiões centro e sul. Os danos variam entre 10% e 30% da produção nas áreas afetadas, mas não comprometeram a estimativa estadual.
A condição das lavouras segue majoritariamente satisfatória. Conforme o Projeto Siga-MS, 78,1% da área está em condição boa, 15,3% regular e 6,6% ruim. Os melhores índices estão nas regiões nordeste (93% de lavouras boas) e norte (89%). Já as piores condições se concentram nas regiões sul-fronteira e sudeste, onde lavouras em situação ruim somam 18,5% e 7,9%, respectivamente. Até o dia 28 de julho, 40,5% do milho da 2ª safra de 2025 já havia sido comercializado em Mato Grosso do Sul. O percentual representa avanço de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A comercialização segue ritmo gradual, com o produtor ainda atento ao andamento da colheita e aos custos logísticos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.