11/Jul/2025
A tendência de curto prazo para os preços do milho segue pressionada pela colheita da 2ª safra de 2025. A colheita deve avançar nas próximas semanas e recuperar o atraso. É difícil ver um cenário de sustentação de preço nesse período. A projeção de 120 milhões de toneladas de milho na 2ª safra de 2025 impõe um limite às cotações no curto prazo. É uma pressão é estrutural. A expectativa é de que a pressão se mantenha ao longo de julho. O Brasil vai precisar exportar para equilibrar o mercado interno.
Em Mato Grosso, na região de Nova Mutum, o mercado de milho começou a semana com vendas pontuais. Há registro de negócios no disponível entre R$ 41,00 e R$ 42,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque e pagamento em julho. O produtor vende quando precisa liberar armazém ou cobrir o caixa. Para agosto, as indicações sobem para entre R$ 42,00 e R$ 43,00 por saca de 60 Kg, enquanto na exportação os lances variam de R$ 39,00 a R$ 40,00 por saca de 60 Kg, para embarque curto, e até R$ 44,00 por saca de 60 Kg, para entrega e liquidação em setembro.
No Paraná, na região de Guarapuava, o mercado segue com pouca liquidez. Os compradores indicam entre R$ 58,00 e R$ 60,00 por saca de 60 Kg CIF, dependendo do prazo e da qualidade. As indicações CIF Porto de Paranaguá são de R$ 63,00 por saca de 60 Kg, mas com pouco volume efetivado. Os compradores de Santa Catarina indicam entre R$ 62,00 e R$ 63,00 por saca de 60 Kg mais ICMS, mas não fecha conta com a base no Paraná. A diferença pesa e trava os negócios.