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11/Jul/2025

Futuros do milho em alta com boas vendas dos EUA

Os contratos futuros de milho encerraram esta quinta-feira (10/07) em leve alta na Bolsa de Chicago, sustentados pelo forte volume de exportações semanais dos Estados Unidos e por recompras técnicas, após as perdas recentes. O vencimento dezembro subiu 1,00 cent (0,24%) e fechou a US$ 4,16 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores norte-americanos venderam 2,151 milhões de toneladas na semana encerrada em 3 de julho, somando as duas temporadas, o maior volume desde abril e acima das expectativas do mercado. O USDA também anunciou uma venda avulsa de 110 mil toneladas para destinos não revelados na temporada 2025/2026.

A força da demanda internacional segue sendo o principal suporte para os preços, num cenário ainda pressionado pelo clima e pela oferta global. Mesmo com o relatório mensal de oferta e demanda do USDA marcado para esta sexta-feira (11/07), traders demonstram pouca expectativa de grandes surpresas. O USDA pode não fazer mudanças na produção de milho ou soja. O USDA é mais propenso a cortar rendimentos do que aumentá-los nos relatórios de julho, mas as condições climáticas favoráveis podem levar a manutenção dos números. A última vez que o USDA aumentou os rendimentos do milho em julho foi em 2003. O clima de verão no Meio Oeste continua amplamente favorável.

Chuvas regulares e temperaturas abaixo da média devem persistir nas próximas duas semanas em regiões produtoras do norte dos Estados Unidos, conforme projeção do Serviço Nacional de Meteorologia. Para a StoneX, o padrão climático “quase ideal” deve sustentar a ideia de safra cheia. No Brasil, a Conab elevou sua estimativa de produção total de milho para 131,97 milhões de toneladas em 2024/2025, com aumento expressivo na 2ª safra de 2025. Apesar do atraso na colheita, a oferta deve pressionar o mercado global no segundo semestre. A Anec projeta exportações brasileiras de 4,34 milhões de toneladas em julho, avanço de 665% em relação a junho, mas recuo de 7,7% ante julho de 2024.