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08/Jul/2025

MT: revisada projeção da safra de milho 2024/2025

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho da safra 2024/2025 em Mato Grosso foi revisada para 54,02 milhões de toneladas. O volume representa aumento de 14,52% em relação ao ciclo anterior e supera o recorde da safra 2022/2023, de 52,50 milhões de toneladas. A produtividade média subiu para 126,25 sacas de 60 Kg por hectare, ante 117,74 sacas de 60 Kg por hectare na estimativa anterior. A área plantada foi mantida em 7,13 milhões de hectares, com crescimento de 4,85% sobre a safra passada. A revisão foi feita com base no levantamento de campo conduzido entre maio e junho pelo projeto Imea em Campo, que percorreu 82 municípios e avaliou 538 lavouras.

O sudeste apresentou a maior variação positiva na produtividade, com alta de 15,64 sacas de 60 Kg por hectare. No oeste e no médio-norte, os incrementos foram de 13,60 e 11,89 sacas de 60 Kg por hectare, respectivamente. A única região com queda foi o nordeste, com recuo de 1,66 saca de 60 Kg por hectare. 77% das lavouras estavam próximas da colheita no momento das visitas. As regiões com maior população de espigas por hectare foram o médio-norte e o oeste. O maior peso de grãos foi observado no sudeste, enquanto o oeste teve o maior número de grãos por espiga. O nordeste apresentou os menores indicadores agronômicos entre as sete regiões.

Com a revisão da produção, também foi atualizado o balanço de oferta e demanda do Estado. A demanda total da safra 2024/2025 foi estimada em 52,72 milhões de toneladas, sendo 17,41 milhões para consumo interno, 8,05 milhões para consumo interestadual e 27,26 milhões de toneladas destinadas à exportação. O número representa alta de 5,37% ante a projeção anterior. O estoque final da temporada foi ajustado para 1,42 milhão de toneladas, o maior volume já registrado na série histórica do instituto. Em 2023/2024, os estoques haviam encerrado em apenas 120 mil toneladas. O excedente deve manter pressão sobre os preços no mercado físico, em meio à colheita em ritmo acelerado e baixa liquidez nas negociações. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.