03/Jul/2025
Os futuros de milho fecharam em alta nesta quarta-feira (02/07) na Bolsa de Chicago. Traders recompraram posições vendidas após o mercado ter recuado em sete dois oito pregões anteriores e acumulado desvalorização de cerca de 5% no período. Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que fundos elevaram suas apostas na queda dos preços de milho na semana encerrada em 24 de junho. A posição líquida vendida desses participantes aumentou 3,74% no período, de 169.072 para 175.396 lotes.
Embora os fundamentos sejam majoritariamente baixistas, as perdas recentes tornaram o grão mais suscetível a um movimento de cobertura de posições. O vencimento dezembro avançou 11,50 cents (2,73%), e fechou a US$ 4,33 por bushel. Dados de produção de etanol nos Estados Unidos contribuíram para a alta. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. De acordo com a Administração de Informação de Energia, a produção média foi de 1,076 milhão de barris por dia na semana encerrada em 27 de junho. O volume ficou pouco acima do teto das estimativas de analistas. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também deu suporte aos preços.
Os ganhos foram limitados pela boa condição das lavouras nos Estados Unidos e pela previsão de clima favorável nas regiões de cultivo do país. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 73% da safra apresentava condição boa ou excelente no dia 29 de junho, aumento de 3% ante a semana anterior. Um ano antes, essa parcela era de 67%. Há rumores no mercado de que o rendimento do milho será maior que o previsto, se os padrões climáticos atuais persistirem. Alguns podem estar esperando que o rendimento suba, o que superaria o recorde do ano passado.