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23/Jun/2025

Futuros do milho caem com clima ameno nos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (20/06) na Bolsa de Chicago. Os negócios foram influenciados pelas condições favoráveis em regiões de cultivo dos Estados Unidos. Com a proximidade da fase crítica de polinização, que ocorre principalmente em julho, investidores estão monitorando atentamente o clima, que faz uma grande diferença na saúde das plantas durante o verão do Hemisfério Norte. O vencimento dezembro do grão perdeu 2,75 cents (0,62%), e fechou a US$ 4,41 por bushel. Na semana passada, acumulou desvalorização de 0,40%. As perdas foram limitadas pela forte demanda pelo grão norte-americano.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 903,8 mil toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 13 de junho. O volume representa alta de 14% em relação à semana anterior e queda de 6% ante a média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2025/2026, as vendas somaram 155 mil toneladas. As vendas das duas safras, de 1,06 milhão de toneladas, vieram mais próximas do teto das estimativas do mercado. Além disso, o USDA informou que exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 124 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega no ano comercial 2025/2026.

Segundo o Rabobank, as exportações norte-americanas têm sido robustas em 2024/2025 devido em parte a estoques limitados em países como Brasil e Argentina. Apesar da expectativa de uma safra volumosa no Brasil, a demanda do setor de etanol de milho pode limitar as exportações do País. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita na Argentina avançou 2,9% na última semana, para 49,6% da área total estimada. O rendimento médio nacional está em 7.820 quilos por hectare, e a estimativa de produção foi mantida em 49 milhões de toneladas.