16/Jun/2025
Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (13/06) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu em parte o fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O grão também foi influenciado pelo avanço do trigo, que é seu substituto direto em ração animal. O vencimento dezembro do milho ganhou 2,50 cents (0,57%), e fechou a US$ 4,43 por bushel. Na semana passada, recuou 1,39%.
Projeções de estoque divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vieram abaixo do esperado e deram algum suporte aos preços. A agência estimou as reservas nos Estados Unidos ao fim de 2025/2026 em 44,46 milhões de toneladas, queda em relação à projeção de maio, de 45,73 milhões de toneladas. Quanto aos estoques mundiais, o USDA projetou 275,24 milhões de toneladas, ante 277,84 milhões de toneladas em maio.
Os ganhos foram limitados pela ampla oferta do Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a produção total de milho no País deverá ser de 128,25 milhões de toneladas, aumento de 11% sobre a safra anterior. Para a 2ª safra de 2025, a expectativa é de 101,01 milhões de toneladas, crescimento de 12,2% ante a 2ª safra de 2024. O USDA estimou uma produção total no Brasil de 130 milhões de toneladas. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve sua estimativa de produção em 49 milhões de toneladas.