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05/Jun/2025

Futuros do milho encerram praticamente estáveis

Os futuros de milho fecharam sem tendência definida nesta quarta-feira (04/06) na Bolsa de Chicago. O vencimento julho, de maior liquidez, devolveu ganhos e terminou perto da estabilidade pelo segundo pregão consecutivo, com alta de 0,25 cent (0,06%), para US$ 4,38 por bushel. Os demais contratos avançaram mais de 1%. O vencimento julho foi impulsionado inicialmente por um movimento de cobertura de posições vendidas, após dados terem mostrado que a condição das lavouras nos Estados Unidos está abaixo do esperado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 69% da safra apresentava condição boa ou excelente no dia 1º de julho, alta de 1% ante a semana anterior.

Apesar da melhora, a parcela ainda é inferior aos 75% da data correspondente do ano passado. Dados de produção de etanol nos Estados Unidos vieram acima do esperado e deram algum suporte às cotações. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. A Administração de Informação de Energia informou que a produção média foi de 1,105 milhão de barris por dia na semana encerrada em 30 de maio. Analistas esperavam um volume de até 1,072 milhão de barris por dia. Esses fatores foram contrabalançados pela expectativa de clima favorável no Meio Oeste dos Estados Unidos.

A previsão para junho parece benéfica, e traders devem voltar a liquidar contratos caso não haja eventos climáticos adversos até meados do mês. A expectativa de uma safra robusta no Brasil também pesou sobre as cotações. A AgResource Brasil elevou sua estimativa para a produção brasileira de milho na 2ª safra de 2025, que passou de 99,27 milhões de toneladas para 105,55 milhões de toneladas. O avanço de 6,28 milhões de toneladas (+6,33%) foi puxado por condições climáticas favoráveis em Mato Grosso e pela superação do risco de geadas no Paraná. Com isso, a produção total de milho no Brasil em 2024/2025, somando as três safras, foi revisada de 126,2 milhões de toneladas para 134,55 milhões de toneladas.