04/Jun/2025

Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (03/06) na Bolsa de Chicago. O vencimento julho do cereal ganhou 0,25 cent (0,06%), e fechou a US$ 4,38 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. A condição das lavouras nos Estados Unidos também deu algum suporte aos preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 69% da safra apresentava condição boa ou excelente no dia 1º de junho, alta de 1% ante a semana anterior.

Apesar da melhora, a parcela ainda é inferior aos 75% da data correspondente do ano passado. Esses fatores foram contrabalançados pelo rápido avanço do plantio nos Estados Unidos. O USDA informou que a semeadura estava 93% concluída no dia 1º de junho, ante 90% em igual período do ano passado e 93% na média dos cinco anos anteriores. Há preocupações, no entanto, com o atraso do plantio em Ohio, o que pode fazer com que algumas áreas não sejam semeadas. Os trabalhos no Estado estavam em 72%, ante 88% um ano antes e 87% na média de cinco anos.

Além disso, a previsão é de chuvas favoráveis nesta semana em boa parte do Meio Oeste, o que está aliviando preocupações com a condição inicial das lavouras. Nesta época do ano, chuva significa grãos, e a maior parte do Meio Oeste deve receber uma boa quantidade de umidade ao longo da próxima semana. A colheita da 2ª safra de 2025 no Brasil foi outro fator baixista para os preços. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os trabalhos estavam em 0,8% no dia 1º de junho, avanço de 0,5% na comparação com a semana passada e atraso de 2,9% ante igual período da safra 2023/2024. Na comparação com a média dos últimos cinco anos, que é de 2,1%, há atraso de 1,3%.