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28/May/2025

Futuros do milho encerram sem tendência definida

Os futuros de milho fecharam sem tendência definida nesta terça-feira (27/05) na Bolsa de Chicago. O vencimento julho terminou estável, a US$ 4,59 por bushel, enquanto os demais recuaram. O mercado foi influenciado em parte por um movimento de realização de lucros, após a alta de 3,61% acumulada na semana passada. O enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, também pesou sobre as cotações. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O plantio nos Estados Unidos, que está quase concluído, e a perspectiva de uma safra recorde no país, superior a 400 milhões de toneladas, também influenciaram os negócios.

No caso do vencimento julho, esses fatores foram contrabalançados pela forte demanda pelo grão norte-americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 1,396 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 22 de maio, queda de 20,7% ante a semana anterior. Apesar do recuo, no ano comercial 2024/2025 até agora o volume inspecionado totaliza quase 47 milhões de toneladas, aumento de 29% na comparação anual.

Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CBOT) mostrou que fundos elevaram suas apostas na queda dos preços de milho na Bolsa de Chicago na semana até 20 de maio. A posição líquida vendida desses agentes aumentou 48,6%, para 95.483 lotes. No Brasil, a colheita da 2ª safra de milho de 2025 alcançou no dia 25 de maio 0,3% da área prevista, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na comparação com igual momento da safra 2023/2024, há atraso de 0,8%. Em comparação com as últimas cinco safras, o atraso é de 0,3%.