16/May/2025
Os futuros de milho fecharam sem tendência definida nesta quinta-feira (15/05) na Bolsa de Chicago. O vencimento julho, de maior liquidez, subiu 3,00 cents (0,67%), e fechou a US$ 4,48 por bushel, enquanto os demais recuaram. A alta do contrato julho refletiu a forte demanda pelo grão norte-americano. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 1,68 milhão de toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 8 de maio. O volume representa alta de 1% em relação à semana anterior e de 24% na comparação com a média das últimas quatro semanas. Para a temporada 2025/2026, foram vendidas 508,9 mil toneladas.
A soma das vendas foi de cerca de 2,186 milhões de toneladas, acima do teto das estimativas de analistas. Os ganhos, contudo, foram limitados por uma maior projeção de safra no Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou sua estimativa de 124,74 milhões de toneladas para 126,88 milhões de toneladas. Na 2ª safra de 2025, a previsão é de produção de cerca de 99,80 milhões de toneladas, aumento de 10,8% na comparação anual. Também pesou sobre as cotações a perspectiva de uma safra recorde nos Estados Unidos, de mais de 400 milhões de toneladas. O enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, foi outro fator baixista para os preços. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.