06/May/2025
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou sua estimativa para a produção de milho em Mato Grosso na safra 2024/2025, para 48,88 milhões de toneladas, alta de 3,91% em relação à projeção do mês passado e de 3,63% frente à temporada anterior. O aumento foi impulsionado por ajustes tanto na área plantada quanto na produtividade esperada. De acordo com o 7º levantamento do Imea, a área de milho para a safra 2024/2025 foi revisada para 7,11 milhões de hectares, crescimento de 1,34% em comparação com a última divulgação e de 4,58% em relação à temporada 2023/2024.
A produtividade média foi elevada para 114,54 sacas de 60 Kg por hectare, incremento de 2,52% frente ao relatório anterior. Esse aumento na produtividade foi pautado principalmente pelas boas condições das lavouras até o final do mês de abril. Com isso, estima-se que uma parcela significativa das áreas se desenvolveu dentro de um regime ideal de chuvas. A estimativa do ciclo atual permanece 0,91% menor que na safra 2023/2024. No que diz respeito à demanda, a estimativa para 2024/2025 foi ajustada para 48,79 milhões de toneladas, aumento de 3,09% em relação à projeção anterior.
As exportações devem chegar a 26,93 milhões de toneladas, alta de 5,90% em comparação com o ciclo 2023/2024. O consumo dentro de Mato Grosso está projetado em 16,46 milhões de toneladas, crescimento de 3,61%, enquanto o consumo interestadual deve cair 20,84%, para 5,40 milhões de toneladas. Com a revisão para cima nas projeções de oferta, os estoques finais do ciclo 2024/2025 foram estimados em 489,01 mil toneladas, 193,45% acima da última divulgação, representando o segundo maior estoque da série histórica do Imea.
Para o ciclo 2023/2024 em andamento, a demanda apresentou leve incremento de 0,12% em relação à projeção de abril, chegando a 48,14 milhões de toneladas. Por outro lado, a estimativa de exportação foi reduzida em 3,68%, para 25,43 milhões de toneladas, devido à desaceleração nas exportações recentes e da perspectiva de menor volume nos próximos meses. Com isso, os estoques finais do ciclo atual foram ajustados para 391,93 mil toneladas, recuo de 12,48% em relação à estimativa anterior. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.