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07/Apr/2025

Etanol de Milho: Brasil tem oportunidades em DDG

Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), as tarifas comerciais adotadas pelo governo dos Estados Unidos podem abrir uma oportunidade estratégica para o Brasil avançar na abertura de mais mercados, incluindo o chinês, para o farelo de milho seco por destilação (DDG). Hoje, apenas dois países produzem DDG em volume significativo: Estados Unidos e Brasil. Se os Estados Unidos começarem a enfrentar restrições comerciais, isso pode abrir espaço para que o Brasil aumente sua participação nesse mercado global. A negociação com a China, porém, é um processo longo.

O Brasil segue trabalhando para consolidar o acesso ao país asiático, mas sem depender exclusivamente desse destino. A abertura de 18 países no último ano e a pulverização das exportações trazem segurança ao setor, reduzindo a dependência de qualquer mercado específico. No caso do etanol, o impacto não terá grande impacto para o País. O Brasil não tem um volume significativo de exportações de etanol para os Estados Unidos, então o aumento da tarifa de 2,5% para 10% não deve ter um efeito econômico relevante.

Além disso, há a possibilidade de redirecionar esse volume para outros mercados. A maior preocupação do setor está na sinalização de mudanças unilaterais em regras já negociadas. É preciso avaliar com cautela todo esse pacote de medidas para entender onde estão os gargalos e, ao mesmo tempo, identificar oportunidades para o Brasil em mercados que podem ser afetados pelas novas tarifas norte-americanas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.